A semana que está finalizando parece que viveu uma espécie de crise de identidade. No início estávamos todos agasalhados, no meio dela a chuva e a umidade tomaram conta de tudo e no final voltava a marcar frio. A parte boa é que a gente vai sobrevivendo.

Diria um amigo: “e tem quem prefira o inverno”. Pois é, questão de gosto. O inverno deixa a gente menos alegre de modo geral. Eu até nem reclamo tanto do inverno, o que incomoda mesmo é a umidade. E ela é traiçoeira, chegando vagarosamente, como quem não quer nada, se aproveitando do ar quente e úmido e quando menos notamos a “lambuzeira” toma conta de tudo o que é superfície.

Sinceramente não consigo entender como que o nosso clima consegue mudar tanto de “humor” em curto espaço de tempo. Tem vezes que a gente encara as quatro estações do ano no mesmo dia. Essa época é bem propícia. E haja suplemento. Por isso não custa repetir o que foi citado mais acima: a parte boa é que a gente vai sobrevivendo.

A semana também foi estranha em se tratando de futebol. Evitou-se estresse com Inter, também não se teve pulga atrás da orelha com o Grêmio e até mesmo o União Frederiquense deu uma folga para a gente. Estranho não se incomodar com nossos times, concorda? Em resumo, o único estresse da semana ficou por conta do clima mesmo, passando longe dos gramados.

Mas tivemos a estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico da Seleção Brasileira. Não foi possível ver nada de evolução. E nem poderia ser exigido nada quanto a isso, sejamos justos. O cara treina dois dias e vai tirar o quê? Esse negócio de leite de pedra já não funciona mais como antigamente. Ao menos conseguimos notar uma organização defensiva razoável. Problema que do meio para a frente a escassez continua prevalecendo. Estamos carentes de craques, essa é a verdade.

Seguimos o final de semana sem jogos da Dupla, mas o União Frederiquense entra em campo. Jogo duríssimo contra o Lajeadense, terceiro colocado. Olhei a previsão do tempo e não marca chuva, embora neste momento em que você esteja lendo eu já não sei mais de nada. Mas, falando sério, seria importante a presença da torcida na Arena. A torcida que já virou tantos jogos agora terá a missão de ajudar a virar a chave do time na competição.

Sobre a previsão do tempo, por fim, não vou arriscar nada pensando no domingo. Mas vou arriscar um palpite para o jogo do União: 1 a 0 chorado, mesmo que seja um confronto feio, ao estilo “quem fizer o primeiro ganha”, como a gente se divertia na infância antes de voltar pra casa, à tardinha, sob um céu laranja de um outono qualquer. Sem chuva e sem umidade, de preferência.