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Decisão
Autorizado regime semiaberto para Graciele Ugulini
Crime que vitimou o menino Bernardo chocou o país em 2014 e completa 11 anos neste mês
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: sexta, 18 de abril de 2025 às 10:49h
Atualizado em: sexta, 18 de abril de 2025 às 10:52h

Condenada em 2019 a 34 anos e 7 meses de prisão pelo assassinato do enteado Bernardo Uglione Boldrini, Graciele Ugulini teve autorizada a progressão para o regime semiaberto. A decisão partiu do 1º Juizado da 2ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de Porto Alegre.

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Com a mudança, a madrasta do menino poderá deixar a prisão para trabalhar durante o dia, desde que retorne à unidade prisional à noite. A progressão ocorre pouco depois de o caso completar 11 anos. Bernardo desapareceu em abril de 2014 e teve o corpo encontrado dias depois, sem vida, em uma cova no interior de Frederico Westphalen.

Além de Graciele, o pai da criança, Leandro Boldrini, e a amiga Edelvânia Wirganovicz também foram condenados pelo crime, classificado pela Justiça como homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O caso teve forte repercussão nacional, pela frieza dos envolvidos e pelo histórico de negligência e violência sofrido pela vítima. A sentença detalhou o envenenamento e o planejamento do assassinato, motivado por questões familiares e interesse financeiro.

A progressão de regime de Graciele não altera a pena total, mas permite que ela cumpra parte da condenação com mais liberdade. A decisão gerou reação nas redes sociais, especialmente entre aqueles que acompanham o caso desde o início.

A prisão domiciliar foi negada.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do G1