A Banda Marcial Municipal de Ametista do Sul está de volta. Após um período de inatividade causado pela falta de instrumentos em condições de uso, a prefeitura confirmou nesta semana a reestruturação do grupo, com investimento superior a R$ 90 mil e início das atividades já nos próximos dias.
A decisão de retomar o projeto foi motivada pela importância histórica e cultural da banda, que por anos esteve presente em desfiles cívicos e eventos oficiais do município. Segundo o prefeito Gilmar da Silva, a iniciativa representa mais do que a recuperação de um grupo musical: trata-se de uma ação estratégica de valorização da cultura local e de formação cidadã.
– A banda estava desativada por falta de instrumentos. Os poucos que restavam estavam bastante desgastados, o que inviabilizava ensaios e desmotivava os alunos. Agora estamos reestruturando tudo, com novos equipamentos e profissionais qualificados – afirmou o prefeito.
O professor Sílvio Ramires dos Santos que, há cerca de 15 anos, atua com o projeto em Ametista do Sul, foi novamente contratado. A expectativa é de que os ensaios tenham início nos próximos dias, após reunião com pais e interessados. O cronograma de atividades será definido em conjunto com as famílias.
Quem pode participar
Podem participar da banda alunos do Ensino Fundamental das redes municipal e estadual. A seleção levará em conta o interesse e o perfil musical dos participantes, organizando-os entre os diversos instrumentos, como percussão e sopro. Os ensaios ocorrerão fora do turno escolar e os instrumentos serão disponibilizados pelo próprio projeto, conforme forem adquiridos ou recuperados.
O investimento na reestruturação da banda totaliza aproximadamente R$ 91 mil — R$ 26 mil destinados à contratação de professor e coreógrafa (porta-bandeiras), e R$ 65 mil para a compra de instrumentos como caixas tenores, liras, trombones, trompetes e estantes para teclado.
– O retorno da banda é também o retorno de um símbolo de união, disciplina e expressão artística para nossos estudantes. É um passo importante para a cultura, mas também para a educação e o sentimento de pertencimento a nossa comunidade – concluiu Gilmar.
