Foi registrada oficialmente, no último dia 3, a primeira morte por febre Chikungunya da história do Rio Grande do Sul, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS). Ainda não existe vacina contra a doença aprovada para uso na saúde pública no Brasil.
A morte ocorreu em Carazinho e foi de um homem de 68 anos, que tinha comorbidades e morreu dia 18 de março. Após análise do Laboratório Central do estado (Lacen), a confirmação laboratorial da doença como causa do óbito veio na última quinta-feira.
De acordo com a SES, são 107 casos confirmados no estado, sendo 93 autóctones (contraídos dentro do estado) dos quais 88 são de Carazinho, município que decretou situação de emergência. Segundo dados da prefeitura carazinhense, já são 100 casos confirmados e mais 41 em análise até o momento.
O decreto, assinado pelo prefeito João Pedro Albuquerque de Azevedo, classifica a situação como epidemia e autoriza a contratação emergencial de serviços, aquisição de insumos e ampliação de atendimentos.
Prevenção, sintomas e tratamento da febre Chikungunya
A Chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypit, mesmo mosquito transmissor da dengue e do Zika Viírus, então a prevenção é basicamente a mesma. Eliminar possíveis criadouros do inseto que estejam com água parada, utilizar repelente e instalar telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito.
Os sintomas são semelhantes aos da dengue. Febre, dor e inchaço nas articulações (principalmente mãos e pés), dor de cabeça, dores musculares, manchas vermelhas e coceira na pele, dor atrás dos olhos, vômito e diarreia.
Ao ser diagnosticado com a febre, é indicado repouso, hidratação e aplicações de compressas frias ou quentes nas articulações afetadas. A recuperação, normalmente, dura 15 dias.